Estique a corda!
- Eduardo Martins
- 22 de mar. de 2021
- 2 min de leitura

Diz uma regra dos SEALs, força de operações especiais da Marinha americana, que quando pensamos ter esgotado nossa capacidade física ou mental diante de um obstáculo, só atingimos 40% do que podemos utilizar.
Mas, o que nos faz parar? A dor do desconforto. O peso do sacrifício.
Dor, sacrifício são palavras com conotações negativas. À primeira vista!
O simples fato de escutá-las dispara emoções negativas em nosso corpo. Acionamos sem perceber o sistema límbico, a parte mais antiga de nosso cérebro, especialista em sobrevivência.
Diante da dor ou sacrifício, a primeira reação é da autopreservação.
Imaginem então um sacrifício bastante comum: deixar de comer doces quando se está fazendo uma dieta.
O impulso diante de uma mousse de chocolate é comê-la, sem pestanejar. O que está em jogo é uma batalha entre a satisfação imediata ou uma recompensa adiada (bem-estar físico).
O teste do marshmallow realizado na Universidade de Stanford no final dos anos 60 mostrou que a capacidade de adiar um prazer ou fazer um sacrifício temporário traz benefícios futuros.
No teste, as crianças de 4 a 6 anos que resistiram e não comeram o marshmallow nos primeiros 15 minutos para ter direito a um segundo, se mostraram mais bem-sucedidas ao longo da vida.
Elas aceitaram um sacrifício no curto prazo para serem recompensadas no médio/longo prazo.
É também sabido entre aqueles que praticam musculação, que é naquela última repetição da série, quando o seu músculo não aguenta mais, que seu esforço terá a maior recompensa.
É justamente, naqueles instantes que parecem uma eternidade, que seus músculos estão se tornado mais fortes.
Será que isso se aplicaria em outras áreas da vida?
E se de fato tivermos mais resistência física ou mental do que acreditamos ser nosso limite?
O que “esticar a corda” poderá nos trazer de benefícios?
Os SEALs têm um ditado: “if it doesn’t suck, it’s not worth doing”. O que quer dizer, numa tradução livre: “se não for com esforço, não vale a pena gastar tempo”.
É uma mensagem clara sobre lidar com a adversidade, conviver com o desconforto.
Como alcançar a recompensa fruto da resistência, resiliência, paciência?
Temos a força para superação! Podemos mais do que 40%!
Então, o que falta para realizar seus objetivos?
Um propósito maior!
Onde quero chegar? O que quero realizar? Quem eu quero ser? são as perguntas para desencadear a reflexão sobre visão e missão pessoal, ou melhor, desvendar o seu propósito de vida.
Saber o seu propósito é estabelecer um foco para seus esforços, dar sentido para sacrifícios ao longo do caminho, resistir às “dores do crescimento”.
O futuro é o resultado das escolhas sendo feitas hoje. Que conquistas você quer celebrar ao final desse ano?
Estique a corda, dê um passo além, avance na direção do seu propósito, supere a “barreira psicológica” dos 40%.
Se não souber por onde começar ou simplesmente tiver receio dos sacrifícios ao longo do caminho, conte comigo para destravar seu potencial de crescimento pessoal e profissional.
Conhecer. Ser. Crescer. Conhecer-se para crescer. É tempo de crescer.
Eduardo Martins | Crescimento & Carreira





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