top of page

Qual é sua melhor versão?


Com a chegada do canal de conteúdo da Disney no mês de Novembro, estamos assistindo a uma verdadeira batalha entre os demais canais, Amazon Prime, Globoplay, Netflix, pela nossa atenção e bolsos.


Sem dúvida nenhuma, o momento que vivemos de pandemia favoreceu a escalada do consumo de conteúdo online.


Uma pergunta que virou chavão em qualquer contato entre amigos é: que série você está assistindo?


Qual será o ingrediente das séries que nos transformou em fiéis telespectadores?


Contação de histórias, ou melhor, storytelling, para usar um termo “millenial”. Crianças, adolescentes, jovens, adultos, somos apaixonados por estórias. Está no nosso DNA!


Não há “tela” mais poderosa do que um outro ser humano comunicando um enredo carregado de emoções.


Por que será então que ouvimos tão pouco as histórias ou estórias uns dos outros? Porque as contamos mal!


Se você não contar muito bem a sua história ou estória, adeus ATENÇÃO!


Para não tratar de habilidades de narrativa, falemos de conteúdo.


Qual é sua melhor versão? Aquela história única, construída pela combinação singular dos seus talentos, resultado dos seus sucessos e tropeços, carregada de capítulos de alegria, tristeza, vitórias, retrocessos, superação, enganos, acertos…


Não é assim o seu enredo?!! Então desafio-o(a) a olhar 5, 10, 15, 20 anos para trás (dependendo de sua idade). Duvido que você não encontre vários desses elementos na sua trajetória pessoal ou profissional. Eu fiz esse exercício recentemente. Confira aqui.


Concordo que sua história ainda esteja em construção, e talvez possa parecer estranho contar uma história que ainda não se encerrou. Mas saiba que a compreensão do passado nos dá valiosos inputs para viver melhor o presente e, sem dúvida nenhuma, projetar o futuro.


No texto “Qual é sua missão“, falei sobre a importância de se ter uma missão para a maior realização pessoal. Para efeitos comparativos, entenda a missão como o capítulo final de uma temporada de uma série. A estória não termina ali necessariamente, mas muita coisa tem que acontecer para se chegar aquele desfecho.


Como então desenvolver a sua estória, a sua melhor versão?


Como um bom diretor de cinema, você vai precisar de bastante criatividade, intuição e atenção aos insights vindos das mais variadas fontes: natureza, pessoas, seu interior – pensamentos, emoções –, acontecimentos em geral.


É este vasto material que lhe dará dicas preciosas para cada cena seguinte. E o enredo vai ficando cada vez mais claro à medida que a sua vivência é congruente com a missão que se está perseguindo.


Os passos são dados com mais firmeza, os obstáculos enfrentados com maior coragem, as metas alcançadas com mais gosto. E aquela estória que parecia impossível na primeira “filmagem” fica cada vez mais provável, até se tornar inevitável. O tempo confirmará!


Você se torna um excelente contador da sua história, porque a vive dia-a-dia com clareza de propósito. Cada cena é pensada antes e planejada com antecedência. Sua execução, não raras vezes, sai até melhor do que o script.


Você naturalmente se apaixona pela sua história.


E a sua plateia? Bem, igual à sua história eles não vão escutar de mais ninguém. Resta a você dar aquele tom de exclusividade, ou contar em pequenos capítulos a cada encontro. Afinal, nosso span máximo de atenção beira atualmente os 20 minutos, aquele tempo que os palestrantes do TED Talk têm para dar a “palestra de suas vidas”.


Se viver sua melhor versão é o que você deseja, há um primeiro desafio pela frente.


Intelectual? Não. Físico? Não. Financeiro? Não.


Comportamental!


Quanto tempo você passa off-line, acessando seu conteúdo exclusivo? Com que disciplina faz isso?


É só assim que você terá clareza do seu propósito.


O ano de 2020 que se aproxima do seu fim foi carregado de desafios de todos os gêneros. Com uma nova escalada de casos de contágio do novo corona vírus, fica difícil olhar para frente e fazer planos. A incerteza do ambiente externo tende a nos colocar em modo “stand-by”, esperando um sinal favorável para avançar.


Quem estiver pensando dessa forma corre o risco de deixar passar mais uma janela de autorreflexão, revisão de sua missão, planejamento do futuro que se quer construir.


Falo isso pela experiência de vários clientes que no 1º semestre tiveram a coragem de revisitar suas histórias, atualizar seus enredos, planejar os “próximos capítulos”. Eles já estão colhendo frutos apesar de todas as incertezas do ambiente externo.


Como nos ensinou Viktor Frankl, “quem tem um porquê, enfrenta qualquer como”.


Então, o que está faltando para você viver a sua melhor versão? Que decisão você precisa tomar para assumir novamente o enredo da sua vida?


Aja agora!


Conte comigo para maior realização pessoal e profissional.


Conhecer. Ser. Crescer. Conhecer-se para crescer. É tempo de crescer!


Eduardo Martins | Crescimento & Carreira

 
 
 

Comments


bottom of page